terça-feira, 25 de maio de 2010
Vazou, e Ninguem Tampa!
Trinta e Seis dias depois da explosão de uma das plataformas da British Petroleum no Golfo do México, o vazamento de óleo cru continua empesteando a costa da Lousianna. Duzentos quilômetros de praias e mangues americanos já estão comprometidos, no que já se define como o maior acidente ecológico de todos os tempos. A BP já entregou a palha com a rapadura, não consegue deter o vazamento. O Governo Americano já admitiu que não tem os meios nem para uma tentativa. Outras empresas, inclusive a Petrobrás, já foram consultadas e também se declararam incompetentes para a manobra. Sabemos agora o que nos espera no caso de outro acidente semelhante. Em tempo: o vazamento acontece a mil metros de profundidade. O Pré Sal Brasileiro será explorado entre quatro e sete mil metros. Cruzes!
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O Buraco
ResponderExcluir1.
Ando pela rua.
Há um buraco fundo na calçada.
Eu caio...
Estou perdido... Sem esperança.
Não é culpa minha.
Leva uma eternidade para encontrar a saída.
2.
Ando pela mesma rua.
Há um buraco fundo na calçada.
Mas finjo não vê-lo.
Caio nele de novo.
Não posso acreditar que estou no mesmo lugar.
Mas não é culpa minha.
Ainda assim leva um tempão para sair.
3.
Ando pela mesma rua.
Há um buraco fundo na calçada.
Vejo que ele ali está.
Ainda assim caio... É um hábito.
Meus olhos se abrem.
Sei onde estou.
É minha culpa.
Saio imediatamente.
4.
Ando pela mesma rua.
Há um buraco fundo na calçada.
Dou a volta.
5.
Ando por outra rua.
Texto extraído de O Livro Tibetano do Viver e do Morrer, de Sogyal Rinpoche (Ed. Talento/Palas Athena)
Tudo é uma repetição do todo. Carinho da mana, Marize.